quinta-feira, 7 de maio de 2009
Problemas no transporte intermunicipal de Raposa são debatidos em audiência pública
População apontou falhas no serviço durante evento promovido pelo Ministério Público
As denúncias sobre o número insuficiente de ônibus e as péssimas condições de funcionamento e conservação dos veículos do sistema de transporte público intermunicipal motivaram a Promotoria de Justiça de Raposa a promover, nesta quarta-feira, dia 6, uma audiência pública para debater a questão. O evento contou com a participação da comunidade, representantes da sociedade civil organizada, lideranças comunitárias, movimento estudantil, vereadores e deputados estaduais. Ao iniciar a audiência, o promotor de Justiça Reinaldo Campos Castro Júnior esclareceu que há uma investigação em curso sobre a prestação do serviço de transporte público. “Com as sugestões e denúncias colhidas nesta audiência, vamos incorporar essas informações para instruir as próximas ações do Ministério Público”. Após o evento, ficou acertado que a Promotoria de Justiça vai preparar uma minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a ser apresentada em uma reunião no dia 12 de maio. Denúncias – A moradora de Raposa, Hildenê Ramos, utiliza o sistema de transporte público intermunicipal diariamente para ir ao trabalho, em São Luís. Ao embarcar no ônibus da Viação Litoral, enfrenta uma série de problemas, como a superlotação, sujeira e a má conservação do veículo. “Quando chove, o ônibus fica alagado. Já cheguei a esperar três horas para conseguir tomar o coletivo”, denuncia. As críticas são confirmadas por outra passageira, Regina Albuquerque. Ela explica que precisa levar outra roupa para usar quando chega ao trabalho, quase sempre atrasada. “Os ônibus são imundos: é graxa, poeira e todo tipo de porcaria. Somos tratados como animais”. De acordo com a moradora, é comum encontrar baratas no coletivo e os veículos circulam sem qualquer higienização. “Além disso, alguns ônibus têm janelas quebradas e os faróis não funcionam”. A dona-de-casa Rosa Martins de Oliveira denuncia que, freqüentemente, os ônibus param de funcionar, deixando os moradores prejudicados. Reivindicações – Para o presidente da União dos Moradores do Residencial Pirâmide, José Santos Sousa, a população tem direito de reivindicar um serviço de qualidade. “Estamos reivindicando apenas o nosso direito de ir e vir, desrespeitado pelas empresas 1001 e Viação Litoral”. Já o vereador e presidente da comissão de transporte da Câmara Municipal, Clodomir Oliveira, questionou o monopólio das empresas na cidade. A opinião foi compartilhada pelo estudante Eleílson Miguel. “O direito de ir e vir, com dignidade, dos moradores é ignorado. Até quando teremos que aceitar esse monopólio”? Autoridades – Participaram da audiência o prefeito de Raposa, Onacy Vieira; o vereador de Raposa, Antonio Carlos Rabelo; os deputados estaduais Marcos Caldas e Hélio Soares; e o representante da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte de São Luís, Manoel da Cruz.
Redação: Johelton Gomes (CCOM-MPMA)
As denúncias sobre o número insuficiente de ônibus e as péssimas condições de funcionamento e conservação dos veículos do sistema de transporte público intermunicipal motivaram a Promotoria de Justiça de Raposa a promover, nesta quarta-feira, dia 6, uma audiência pública para debater a questão. O evento contou com a participação da comunidade, representantes da sociedade civil organizada, lideranças comunitárias, movimento estudantil, vereadores e deputados estaduais. Ao iniciar a audiência, o promotor de Justiça Reinaldo Campos Castro Júnior esclareceu que há uma investigação em curso sobre a prestação do serviço de transporte público. “Com as sugestões e denúncias colhidas nesta audiência, vamos incorporar essas informações para instruir as próximas ações do Ministério Público”. Após o evento, ficou acertado que a Promotoria de Justiça vai preparar uma minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a ser apresentada em uma reunião no dia 12 de maio. Denúncias – A moradora de Raposa, Hildenê Ramos, utiliza o sistema de transporte público intermunicipal diariamente para ir ao trabalho, em São Luís. Ao embarcar no ônibus da Viação Litoral, enfrenta uma série de problemas, como a superlotação, sujeira e a má conservação do veículo. “Quando chove, o ônibus fica alagado. Já cheguei a esperar três horas para conseguir tomar o coletivo”, denuncia. As críticas são confirmadas por outra passageira, Regina Albuquerque. Ela explica que precisa levar outra roupa para usar quando chega ao trabalho, quase sempre atrasada. “Os ônibus são imundos: é graxa, poeira e todo tipo de porcaria. Somos tratados como animais”. De acordo com a moradora, é comum encontrar baratas no coletivo e os veículos circulam sem qualquer higienização. “Além disso, alguns ônibus têm janelas quebradas e os faróis não funcionam”. A dona-de-casa Rosa Martins de Oliveira denuncia que, freqüentemente, os ônibus param de funcionar, deixando os moradores prejudicados. Reivindicações – Para o presidente da União dos Moradores do Residencial Pirâmide, José Santos Sousa, a população tem direito de reivindicar um serviço de qualidade. “Estamos reivindicando apenas o nosso direito de ir e vir, desrespeitado pelas empresas 1001 e Viação Litoral”. Já o vereador e presidente da comissão de transporte da Câmara Municipal, Clodomir Oliveira, questionou o monopólio das empresas na cidade. A opinião foi compartilhada pelo estudante Eleílson Miguel. “O direito de ir e vir, com dignidade, dos moradores é ignorado. Até quando teremos que aceitar esse monopólio”? Autoridades – Participaram da audiência o prefeito de Raposa, Onacy Vieira; o vereador de Raposa, Antonio Carlos Rabelo; os deputados estaduais Marcos Caldas e Hélio Soares; e o representante da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte de São Luís, Manoel da Cruz.
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